nestas férias...
houve Sol e houve chuva;
houve água salgada e houve água doce;
houve estrelas no céu;
houve água morna e houve água fria;
houve livros e houve música;
houve gargalhadas e houve conversas;
houve descanso e houve pensamentos;
houve passeios à beira rio e houve descoberta de locais desertos
houve cultura e houve retratos
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
No meu armário...

No meu armário convivem três fatos:
O fato cor de esperança, que me foi oferecido por quem me rodeia, que me fica bem, que é detentor de um corte intemporal e que por isso deverei estimá-lo para que dure toda uma vida;
O fato de tons alegres, que foi feito à minha medida, que combina na perfeição com o fato cor de esperança, mas que é feito de um tecido demasiado sensível que por se amarrotar e se manchar com excessiva facilidade, nem sempre é fácil vesti-lo;
O fato de cor triste que me foi oferecido pela vida há uns anos, que não gosto, que não me favorece, que não enaltece o que de melhor há em mim, mas que infelizmente é o único que me serve em muitos dos meus dias;
Hoje visto o facto cor de esperança, amanhã espero vestir o de tons alegres para que num futuro próximo me possa desfazer do de cor triste.
O fato cor de esperança, que me foi oferecido por quem me rodeia, que me fica bem, que é detentor de um corte intemporal e que por isso deverei estimá-lo para que dure toda uma vida;
O fato de tons alegres, que foi feito à minha medida, que combina na perfeição com o fato cor de esperança, mas que é feito de um tecido demasiado sensível que por se amarrotar e se manchar com excessiva facilidade, nem sempre é fácil vesti-lo;
O fato de cor triste que me foi oferecido pela vida há uns anos, que não gosto, que não me favorece, que não enaltece o que de melhor há em mim, mas que infelizmente é o único que me serve em muitos dos meus dias;
Hoje visto o facto cor de esperança, amanhã espero vestir o de tons alegres para que num futuro próximo me possa desfazer do de cor triste.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
DESEJOS VÃOS
Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!
Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!
Mas o Mar também chora de tristeza...
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!
E o Sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras... essas... pisa-as toda a gente!...
Florbela Espanca
Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!
Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!
Mas o Mar também chora de tristeza...
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!
E o Sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras... essas... pisa-as toda a gente!...
Florbela Espanca
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Há sempre lugar para a poesia
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