sábado, 30 de setembro de 2006



O trabalho assim o obriga: estarei ausente por uns dias!

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

O fim de semana está à porta e tem de ser bem aproveitado. O tempo não estará muito a favor mas é uma questão de se optar por actividades dentro ou fora de portas.



Deixo-vos algumas sugestões para uns momentos bem passados:
- ir ao CCB ver o World Press Photo;
- ir beber um copo ao fim da tarde ao café "À margem" situado junto ao Padrão dos Descobrimentos e que ao minimalismo da sua decoração contrapõe uma vista absolutamente maravilhosa para o rio;
- ir ao cinema ver a estreia do novo filme de M. Shylaman "A senhora da água" ou outros já estreados
- dar um passeio pela Serra da Arrábida e parar em Azeitão para se deliciar com uma torta e outras iguarias da região;
- ir a uma livraria e folhear as novidades na leitura, ouvir os novos temas musicais, comprar aquele i-pod que andamos a namorar;

- votar nas 7 novas maravilhas do mundo e sonhar com viagens a cada uma delas;
- rir muito


Divirtam-se!

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Psicologia Positiva:

Mais vale um optimista que erra que um pessimista que acerta!

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

amarras

Ando a ver se arranjo umas amarras para não deixar fugir a felicidade. Escorregadia, furtiva, volátil, parece, por vezes tão difícil de apanhar. Será que se esconde? Que apenas nos vigia? Que nos faz lutar por ela?

Quero agarrá-la, forçá-la a ficar comigo e dividi-la com os outros, não quero que ela fuja, quero sentir permanentemente o seu aroma.

Umas vezes encontro-a, ela fica, depois vai, depois volta, sorrateira, sem dar por isso. Gosto especialmente quando ela chega sem avisar e fica por alguns dias mas sei que não é omnipresente e que tenho que aprender a viver, mesmo quando ela me abandona. Sofro da angústia da separação, apesar de saber que ela acaba sempre por voltar mesmo que de mansinho.

Mas quantas, quantas vezes eu chamo por ela, julgando-a desparecida, quantas vezes eu choro pelo seu paradeiro, numa cegueira emocional, para mais tarde verificar que afinal ela esteve sempre ali.

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Outono

Chegou o Outono!


Nós já sabiamos que ele vinha aí, mas agora pergunto eu: seria necessário mostrar-se assim com tanta violência e a parecer ter inveja do inverno? Teria ele medo que não dessemos por ele?
Não havia necessidade...

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Este post é dedicado ao meu aroma especial...


Faz hoje anos que este símbolo passou a promessa...

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Aroma a Lisboa

Eis o regresso ao trabalho depois de um fim de semana bem passado! E como fim de semana que se preze é aquele que proporciona aos nossos sentidos, estímulos agradáveis, posso afirmar que o meu ascendeu a esse estatuto.

Lisboa é efectivamente uma cidade bonita e ainda o é mais durante o período de descanso. Percorrer as suas ruas e passear pelas suas vilas vizinhas são actividades em que vale a pena investir sob pena de se obter um retorno assegurado. É garantia de uma repleta satisfação dos nossos 5 sentidos.

Almoçar na zona do Guincho dá-nos a conhecer uma poderosa aliança, uma paisagem deslumbrante e uma deliciosa degustação de pratos de peixe e o seu percurso até à cidade de Lisboa, deve ser percorrido sem pressas para que possamos usufruir de uma marginal que nos oferece das paisagens mais bonitas do país. Essa marginal impulsiona-nos a paragens num desejo impetuoso de acalmar os sentidos, Cascais, Estoril, Oeiras, jardins de Belém (sem esquecer os seus maravilhosos pastéis), docas, tudo sem perder o Tejo de vista.

Passear pelo Chiado é renovar a nossa mente, é respirar um pouco do "estrangeiro" que há por cá, é agraciar o nosso ouvido com músicas e outras línguas e pronúncias, é tirar uma foto a quem nos pede, é lembrar-nos de poetas e tertúlias, é aspirar o doce aroma a Lisboa.

Os miradouros da cidade roubam-nos as palavras, apaziguam os pensamentos e devolvem-nos a serenidade merecida.

Não pensem que algum sentido fica de fora, o sentido do tacto não foi preterido mas antes promovido para o remate final: é que tudo isto é mais bonito se poder ser percorrido de mão dada com quem amamos.

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

A Liberdade proporcionada pelo fim de semana que aí vem, fez-me ter vontade de colocar aqui as palavras eloquentes do nosso poeta.

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doiraS
em literatura.

O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais do que istoÉ Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

Fernando Pessoa

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Teoria

Podia-me sentir melhor se usufruísse do sentimento egoísta de sentir que não sou a única, mas a verdade é que não me sinto. Heuristicamente falando, parece que o mês de Setembro está a ser cúmplice de depressões, de maus humores, de angústias e de tristezas. Percebi que sou apenas mais uma num mar de gente que acusa insatisfação, tristeza, ansiedade e a típica "rabugice".
Será por Setembro ser o mês dos recomeços, do retomar de projectos, dos múltiplos regressos? Será que isto significa que a maioria das coisas que fazemos não nos proporcionam prazer suficiente para as retomarmos sem amarguras?
Não, recuso-me a ter esta visão tão negativa da nossa existência. Opto antes pela teoria de que as férias estimulam a região cerebral responsável pelas sensações de prazer mas que posteriormente tem o efeito preverso de nos tornar mais exigentes. Quando regressamos ao trabalho, já não nos deixamos encantar com aquilo que nos espera, maravilhados que estávamos com o papo para o ar, o sol na barriga e os pézinhos na areia. Depois, quanto maior tiver sido a subida maior será a queda. Leia-se, quanto melhores tiverem sido as nossa férias (com o centro do prazer cerebral ao rubro) mais infelizes nos sentimos no regresso, no trocar o papo para o ar pelo assento de uma cadeira, o sol na barriga pela luz do candeeiro de lâmpada fluorescente, os pés na areia, pelo sapatinho de salto alto.
Mas, a boa notícia é que isto passa, o tempo nestas situações revela-se um aliado e encarregar-se-á de colocar o nosso sistema limbico no seu devido lugar, sem exigências de maior e aí voltamos a ter prazer naquilo que, por momentos, nos parecia impossível.
Atenção que esta teoria é minha, facilmente refutável por um entendido em neurologia mas cada um acredita naquilo que quer, e mais não digo.

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Procura-se...

o meu bom humor. Perdi-o há uns dias e nunca mais o encontrei. Já encetei várias buscas ao seu paradeiro mas não parece querer aparecer. Peço a quem o encontre que mo devolva rapidamente para meu bem e daqueles que me rodeiam! É que já nem eu me suporto!

Como o caso é urgente a recompensa será de um post todos os os dias!

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Nasceu...

... um novo aroma na minha vida.

Ele teve pressa em nascer e eu tive pressa em ir vê-lo. Peguei no carro e fui ao seu encontro. Era grande a curiosidade em conhecer o rosto que até então existia apenas na minha imaginação.

Fomos então formalmente apresentados. Eu olhei para ele de olhos ansiosos, ele olhou para mim com os seus olhos ávidos pelo mundo, mas ainda demasiado ofuscados devido às suas poucas horas de vida. Eu cumprimentei-o com um suave toque na sua pequena mãozinha, ele presenteou-me com um esgar que interpretei como sendo uma saudação. Embrenhámos numa deliciosa conversa durante todo o tempo de que pude dispender e amei cada minuto!

Finalmente nos conhecemos bebé. Acho que nos vamos dar muito bem!

domingo, 3 de setembro de 2006

E porque hoje me apetece ler poesia e porque a poesia embeleza qualquer prosa, e porque me orgulho dos poetas que esta nação viu nascer, inauguro os posts da semana com um magnífico poema de Eugénio de Andrade.

É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer


Eugénio de Andrade