De facto 2008 não tem abonado em generosidade. Ofereceu-me sensações e emoções nunca antes vividas e que honestamente desejaria não as ter sentido. Não obstante ser fã da frase que é para mim lema “aquilo que não nos mata, torna-nos mais fortes”, a verdade é que preferia envergar menos força e ter um pouquinho mais de dias de uma alegria repleta.
Os acontecimentos deste ano tornaram-me “estranha”. Não consigo definir este meu estado de espírito senão me socorrendo desde adjectivo de significado ambíguo, mas a verdade é que a estranheza entranhou em mim.
Sinto-me estranha quando adormeço, sinto-me estranha quando acordo durante a noite em conversas insistentes com a insónia, sinto-me estranha até nos momentos de maior calma e apaziguamento.
Afastei-me de sonhos antigos para abraçar uma vivência do dia a dia, sem planos e onde os projectos descansam sem saber se retornarão. Sinto-me estranha quando não me identifico com muitas das coisas que movem os outros. Sinto-me estranha quando os meus temores me assaltam para furtar muita da alegria que (ainda) teima em querer reinar.
Quero ser eu de novo ou então esperar que a estranheza seja sinónimo de uma habituação a um novo estado onde ainda não me reconheço mas que em breve me trará serenidade.
Os acontecimentos deste ano tornaram-me “estranha”. Não consigo definir este meu estado de espírito senão me socorrendo desde adjectivo de significado ambíguo, mas a verdade é que a estranheza entranhou em mim.
Sinto-me estranha quando adormeço, sinto-me estranha quando acordo durante a noite em conversas insistentes com a insónia, sinto-me estranha até nos momentos de maior calma e apaziguamento.
Afastei-me de sonhos antigos para abraçar uma vivência do dia a dia, sem planos e onde os projectos descansam sem saber se retornarão. Sinto-me estranha quando não me identifico com muitas das coisas que movem os outros. Sinto-me estranha quando os meus temores me assaltam para furtar muita da alegria que (ainda) teima em querer reinar.
Quero ser eu de novo ou então esperar que a estranheza seja sinónimo de uma habituação a um novo estado onde ainda não me reconheço mas que em breve me trará serenidade.