quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Fui etiquetada por uma amiga da blogosfera e aceitei o desafio. Por isso aqui seguem meia dúzia de características escolhidas as acaso e que revelam um pouco da minha pessoa:

1- sou adepta fervorosa da "boa vida" por isso adoro passear, viajar, conhecer sítios novos, novas tendências, cafés, restaurantes, hotéis, recantos deste país, encantos de outros;

2- Para levar avante o lema da "boa vida" tenho uma outra característica que me ajuda, sou muito curiosa. Gosto de saber, de procurar e de usufruir do prazer de encontrar, de descobrir, de saber mais;

3- sou seduzida pela originalidade e criatividade nas pessoas, nos lugares, nos poemas, nas músicas, nos filmes e em quase tudo o que me rodeia;

4- adoro compras e não se pense que é só em coisas de gaja. Pronto confesso que comprar roupa e sapatos da nova colecção me dá especial satisfação, mas o prazer de gastar dinheiro estende-se a outros domínios, desde cremes a livros e CDs, desde colares a electrodomésticos, desde revistas a viagens;

5- sou organizada, sei onde está tudo e não me dou bem com a desarrumação;

6- sou muito analítica, penso muito sobre as situações, gosto de perceber as minhas reacções e as dos outros, gosto de compreender, gosto de estudar as causas das coisas.

Não passo a etiquetagem a ninguém em concreto mas dirijo o convite a quem me lê e queira aceitar o desafio.

quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Não é fácil...

...o regresso ao trabalho depois de férias. Padeço daquilo que chamo "o síndroma do regresso forçado", estado em que a separação entre corpo e mente é mais visível que nunca. O meu corpo permanece no meu local de trabalho mas a minha mente passou a um estado borboleta, voa de flor em flor.

Já tentei todas as técnicas de concentração mas todas se revelaram infrutíferas, o que se comprova facilmente pelo aumento diário da pilha de papéis que tenho na minha secretária. Por esta altura já devia ter diminuido um bocadinho mas ao invés disso, só tem aumentado!

Felizmente que nesta história toda conto com a ajuda de dois preciosos aliados: o calor porque camufla a minha inércia e torna-a justificável e o mês de Agosto em que a maioria das pessoas ou está de férias ou está como eu.

Ao menos isso.

sábado, 26 de agosto de 2006

Regresso repleto de aromas

Eis-me de regresso após uma breve pausa onde me deliciei com variadas iguarias aromáticas. Fui presenteada com aromas antigos revividos com prazer e com aromas novos explorados intensamente. Todos eles permanecem agora cuidadosamente arquivados no armazém da minha memória, espero que em stock suficiente para fazer face às necessidades que se esperam proximamente.

Foram boas, muito boas as minhas férias...uma catadupa de aromas

Aromas a cidade, a gente, a movimentação, a trânsito e a esplanadas, a compras, a arte, a caminhadas.




Aromas a estrada, a asfalto, a folhas de mapas, a planícies, a música.



Aromas a terra, a castelo de contos de fadas, a jardins.




Aromas a chuva, a calor, a vento, a flores.



Aromas a praia, a mar, a barcos, a areia, a páginas de um livro, a descanso, a pensamentos brandos, a paz de espírito.

sábado, 12 de agosto de 2006

AROMAS EM PAUSA






VOTAREMOS EM BREVE COM NOVA COLECÇÃO

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Ferias

Neste momento o aroma a férias já foi eficazmente captado pelo meu sentido do olfacto, já percorreu o sinuoso caminho das minhas ligações neuronais até à majestosa hipófise e já transformou o meu corpo num contentor de serotonina, endorfina e mais umas quantas hormonas responsáveis por mandar embora a tristeza.

Se estou louca? Não...estou simplesmente de FÉRIAS

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

outra vez

- "Outra vez o terror!"
Foi esta a frase que proferi quando logo pela amanhã me ligo à net e me defronto com a notícia de um plano terrorista para fazer explodir bombas a bordo de aviões. Estamos na era do medo na sua expressão mais enfatizada, o pavor. De que nos servem as técnicas de relaxamento, os iogas, os ansiolíticos, as psicoterapias se, num ápice, os seus efeitos benéficos são contrariados por um grupo de pessoas que investem apenas na criação do terror.

O pior mesmo é que este medo não é meramente fruto de uma ameaça mas da concretização de actos atrozes.
Que pena o mundo ter de ser assim! Que pena haver aromas a fumo, explosivos, dor e sofrimento quando podia haver aroma a flores, frutos, tolerância e amizade!

terça-feira, 8 de agosto de 2006

contagem decrescente

Estou na contagem decrescente para as minhas merecidas férias! Perdoem-me a imodéstia mas neste ano são mesmo, mesmo merecidas.

Irei ter umas férias calmas, desta vez free of planes, para contrastar com o nível de ansiedade que tem assinalado este meu início de ano.

Infelizmente não irei mergulhar nas águas do meu anterior post, essas ficarão para uma outra oportunidade, pois desta vez mergulharei em águas mais próximas (pronto ok e também mais frias, brrr!!!).

O que interessa é que estes (poucos mas bons) dias de férias que estão quase a chegar me sirvam para renovar forças e recuperar energias para manter o meu optimismo e bom humor ao rubro.

Ainda volto aqui antes de férias! Este post foi mesmo só para assinalar a contagem decrescente! E o meu contentamento!
três, dois, um...

domingo, 6 de agosto de 2006

Fogo que arde e que se vê

Estamos em plena época oficial de incêndios, designação que, pessoalmente, acho detestável primeiro porque me soa a legitimização de um acontecimento que muitas das vezes poderia ser evitável, segundo porque apesar de ter sido criada não me parece que tenha favorecido a diminuição de tão insuportável flagelo.

São muitas as causas que poderão estar por detrás de tão grande número de fogos no nosso país, vagas de calor, florestas mal tratadas, falta de vigilância, comportamentos descuidados, actos voluntários, interesses económicos, etc, etc. mas em todas elas a consequência é só uma: a destruição.

Como detesto todas as formas de destruição, sinto-me verdadeiramente incomodada com as notícias sobre incêndios, e só quem nunca passou por um local que tenha sido vítima de um incêndio, poderá não sentir o mesmo. O cheiro, as cinzas, o nada onde já houve tudo, deixam na memória uma marca inesquecível.

Infelizmente os incêndios são cada vez mais presenças assíduas nos nossos Verões, aparecem sem serem convidados e não se vão embora quando se lhes pede. Pelo contrário insistem em permanecer nos mais inóspitos lugares ceifando toda a espécie de vidas e transformando o prazeiroso Verão num presente envenenado.

Receio a sua banalização, receio que quem deles tira proveito vença quem os pretende eliminar, receio que a sua prevenção seja preterida pelo seu remedeio, receio que o verde português desmaie e dê lugar ao cinza, receio que espécies de animais se extingam de vez, receio que o património natural deste pequeno país fique irremediavelmente abalado.

Este é um aroma de que não gosto!
Este é um aroma que não gostaria de ver repetido todos os anos!

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Nestas férias...

...gostava de ir aqui


...Ao paraíso na terra,
...onde a beleza abunda
...onde o amor e uma cabana não é uma metáfora,
...onde o azul do céu e do mar se confundem presenteando-nos com uma paleta maravilhosamente unicolor