segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Falar de felicidade # 2

Fui desafiada por uma "blogoamiga" que gosto muito de ler e por essa razão não poderia deixar de alinhar no desafio. Digamos que o desafio não é fácil, mas também se o fosse não seria um verdadeiro desafio.
Falar de felicidade pode revelar-se algo complicado. Explicar algo tão subjectivo requer palavras sábias e pensamentos complexos traduzidos em palavras simples.
No entanto, não querendo ser acusada de batota não pude deixar de recorrer a um post meu colocado há uns longos meses e que era precisamente dedicado a este tema.
Ao relê-lo constatei que faço minhas palavras de hoje as minhas palavras de outrora. Para mim a felicidade passa por uma questão atitudinal que requer a nossa actuação sobre a vida e não a mera receptividade de acontecimentos que a vida nos impõe. Há quem tenha tudo e seja eternamente infeliz, há quem tenha pouco e exponencie a felicidade no pouco que tem. Se fizer depender a felicidade da satisfação de algo, a felicidade será sempre fugaz pois o ser humano é insatisfeito por natureza. A felicidade poderá, por isso, ser uma opção, uma atitude que importa ser trabalhada.
No entanto, acho também que a felicidade se baseia na presença de dois elementos básicos
  • Na possibilidade de fazer escolhas ou seja no grau de liberdade que se tem para agir pois considero que quem se vê impossibilitado de usufruir deste direito, está amputado na sua capacidade de ser feliz;
  • Na presença de laços de afecto, ou seja do tão falado, aclamado, desejado, amor. Este é o motor da felicidade, aquele que ainda que não parecendo, alimenta todas as felicidades, mesmo as mais envergonhadas. Não acredito numa vida feliz sem afectos.

Poder-se-ia dizer tanta outra coisa sobre este tema tão vasto mas fico-me por aqui. Sei que faz parte do desafio eleger os desafiados mas eu farei essa eleição numa base voluntária ou seja, quem quiser responder ao desafio faça o favor de deitar para a blogosfera aquilo que lhe convier acerca do assunto. Nunca é de mais falar acerca do que nos move.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

The first of 2009!

Depois de uma ausência algo prolongada, eis que surge o primeiro post do ano. Isto de ser o primeiro tem o seu quê de responsabilidade, ainda mais depois de vários dias de inexistência de palavras. Pois bem, defraudo já as expectativas de quem possa achar que vai sair daqui um post genial e hiper criativo. Apenas achei que com o frio que por cá anda, este blog corria o risco de morrer de síndrome agudo de ausência de palavras e como não é essa a aspiração que tenho para ele, resolvi prevenir e injectar rapidamente umas palavrinhas ainda que possam ser detentoras de pouco conteúdo.

Primeiro que tudo, quero dizer que apesar dos últimos posts, falarem muito do binómio alegria/tristeza, pois tenho vivido muito no balanço deste dois estados, posso afirmar que o balanço tende para o equilíbrio e que longe de ter a alegria pura que antes sentia, a tristeza também não é o traço que mais me caracteriza. Portanto posso dizer que vou andando bem, com gostos, com vontades, com pequenos entusiasmos, ainda que regados de muitas saudades.

Depois, aproveitando também o estatuto de primeiro post do ano, venho dizer que este blog não será, para já, encerrado, como cheguei a ponderar, mas talvez venha a sofrer algumas mudanças. Afinal de contas os blogs também amadurecem… tal como as amoras.