É por isto que gosto tanto de Lisboa, a modernidade com a tradição andam de mãos dadas e não aos encontrões como seria de prever. Convivem lado a lado avanços modernos da tecnologia e locais pitorescos que aludem a uma essência já quase em vias de extinção nas grandes urbes.
Num destes dias numa das minhas incursões pelos locais típicos da cidade, lugares belíssimos mas de estacionamento muito difícil, tento parar o carro num parque subterrâneo, da sobejamente conhecida EMEL. Até aqui nada de muito original não fosse o facto do parque ter os portões fechados e nos presentear com a frase “clique no botão vermelho caso não existam seres vivos dentro do veículo”. Confesso que me assustei já a imaginar o que se passaria ali que não se coadunasse com qualquer forma de vida, mas prontamente nos explicaram que o carro era parqueado…sozinho, com recurso a um elevador e a outras tantas tecnologias inovadoras que o colocavam no sítio certo, dispensando assim ter de andar a fazer manobras em espaços apertados. A recolha do veículo era depois feita da mesma forma automática tendo apenas que aguardar a entrega do carro pelo elevador. E foi assim que constatei que em pleno local histórico de Lisboa se continua a fazer história mas desta vez com a oferta de um parque de estacionamento que é o pioneiro nas mais modernas técnicas de estacionamento dispensando o ser humano, e ainda o único no país.
Mas as surpresas não acabavam por aqui. Uns metros à frente, eis que pela primeira vez reparo no nome de um largo bastante revelador de que o português tem, afinal, um sentido de humor bastante original, como podem comprovar pela foto.
Num destes dias numa das minhas incursões pelos locais típicos da cidade, lugares belíssimos mas de estacionamento muito difícil, tento parar o carro num parque subterrâneo, da sobejamente conhecida EMEL. Até aqui nada de muito original não fosse o facto do parque ter os portões fechados e nos presentear com a frase “clique no botão vermelho caso não existam seres vivos dentro do veículo”. Confesso que me assustei já a imaginar o que se passaria ali que não se coadunasse com qualquer forma de vida, mas prontamente nos explicaram que o carro era parqueado…sozinho, com recurso a um elevador e a outras tantas tecnologias inovadoras que o colocavam no sítio certo, dispensando assim ter de andar a fazer manobras em espaços apertados. A recolha do veículo era depois feita da mesma forma automática tendo apenas que aguardar a entrega do carro pelo elevador. E foi assim que constatei que em pleno local histórico de Lisboa se continua a fazer história mas desta vez com a oferta de um parque de estacionamento que é o pioneiro nas mais modernas técnicas de estacionamento dispensando o ser humano, e ainda o único no país.
Mas as surpresas não acabavam por aqui. Uns metros à frente, eis que pela primeira vez reparo no nome de um largo bastante revelador de que o português tem, afinal, um sentido de humor bastante original, como podem comprovar pela foto.

Foto: www.olhares.aeiou.com
Por debaixo da placa toponímica está estrategicamente colocado um banco, ocupado na sua maioria por velhotes que ali se juntam para a conversa de entretém. Quem por ali passa e repara na placa, não pode deixar de esboçar um sorriso e mesmo a tirada de uma foto e os que por ali se sentam convivem pacificamente com estes olhares matreiros.
Para mim as cidades interessantes vivem destes contrastes, a presença do moderno sem eclipsar o genuíno.
Para mim as cidades interessantes vivem destes contrastes, a presença do moderno sem eclipsar o genuíno.