Os meus olhos são uns olhos
E é com esses olhos uns
Que eu vejo no mundo escolhos
Onde outros, com outros olhos,
Não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores
Uns outros descobrem cores
Do mais formoso matiz.
Nas ruas ou nas estradas
Onde passa tanta gente
Uns vêem pedras pisadas,
Mas outros gnomos e fadas
Num halo resplandecente.
Inútil seguir vizinhos,
Querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.
Onde Sancho vê moinhos
D. Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos.
Vê gigantes. São Gigantes.
António Gedeão
segunda-feira, 16 de abril de 2007
Etiquetas:
poemas de que gosto
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11 comentários:
Mas que coisas bonitas andas tu a ler?
Bjs
António Gedeão deixa a sua impressão digital ;)
Um dos meus poetas preferidos.
Beijocas
Minha querida amora!
Adoro este poema! E graças a ti tive aqui um momento de melancolia, mas no bom sentido. Já o conhecia à muito. Estava escondido num cantinho da minha memória e ao lê-lo percebi que ainda me lembrava tão bem dele.
E é tão bom recuperar assim memórias, espaços nossos, que o tempo não apaga...
Um grende beijinho.
bem lindo.....não conhecia...
amei
beijos poeticos
Espero que os teus vejam só coisas boas!
Beijocas
que os teus olhos te mostrem o caminho para alcançares os teus sonhos
beijinhos grandes
Lindo!! não deixa de ser a mais pura das verdades.... eu continuo a ver um caminho lindo a minha frente....
Beijocas
tica
Oi querida
Concordo contigo - gosto!!
beijocas e torço por ti
yami
Olhos iguais e visões diferentes.
Eu prefiro as boas visões, sebem que muitas vezes o que vimos é aquilo que não queremos ver.
Um bj grande para ti cheio de muita força
Susana
amiga bom FSD e mt obrigada pelo teu comentário no meu cantinho.beijinhos
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