Não sei se por há muitos anos passar algum tempo a conduzir até chegar a casa, alguns dias em autênticos tormentos de filas de mais de 10km em que o pára arranca quase nos leva à loucura e nos oferece uma inflamação ciática, a verdade é que aprendi a reverter esse tempo, supostamente perdido, a favor de actividades mais úteis. É certo que confinada numa área tão reduzida como a de um carro, não há muita coisa que se possa fazer fisicamente, embora sempre dê para dar umas "mãozinhas de dança" quando a música a isso permite, mas podemos dar largas a algo que ultrapassa as barreiras físicas- o pensamento. E a verdade é que o meu pensamento já está viciado neste espaço de tempo que ocupa o meu trajecto entre casa e trabalho. É incrível como esse tempo já é crucial para a organização do meu dia a dia. São momentos estruturantes na minha vida dedicados a planear e a definir prioridades, que podem ir desde o mais elementar como "O que vou fazer para o jantar" até a assuntos mais complexos relacionados com o trabalho.
Ontem a magia dos meus pensamentos foi entrecortada pela envolvente do trajecto. Na linha do horizonte apenas se vislumbravam nuvens negras que eram temporariamente rasgadas por relâmpagos fortes e de luz intensa. O contraste que tal fenómeno proporcionava era lindíssimo e arrebatador. Por momentos quase que me apeteceu parar o carro e ficar a assistir em primeira fila a um céu a ficar cada vez mais escuro, os primeiros pingos grossos de chuva a cair e a luz forte a aparecer ao longe numa descarga energética possante.
Ontem a magia dos meus pensamentos foi entrecortada pela envolvente do trajecto. Na linha do horizonte apenas se vislumbravam nuvens negras que eram temporariamente rasgadas por relâmpagos fortes e de luz intensa. O contraste que tal fenómeno proporcionava era lindíssimo e arrebatador. Por momentos quase que me apeteceu parar o carro e ficar a assistir em primeira fila a um céu a ficar cada vez mais escuro, os primeiros pingos grossos de chuva a cair e a luz forte a aparecer ao longe numa descarga energética possante.
No entanto, segui em frente e apenas parei em casa para dar início ao jantar que já havia planeado.
8 comentários:
Gostei da expressão "dar uma mão de dança" :)
De facto, há espectáculos na natureza fabulosos, apesar de assustadores.
Beijocas
ainda n sei de nada, o dr ainda n tinha reunido....e tu como estás? tudo a correr bem não é? é pois eu tenho um "feeling" que sim :O).beijinhos
:), essa dos 10 km em fila já me tinha posto doida (foi um dos motivos por que não me importei de sair de Lisboa, aqui tudo se processa em pequena escala). A natureza muitas vezes oferece espetaculos grandiosos, mas são poucas as vezes que os conseguimos realmente apreciar....
Espero que esteja tudo a correr bem contigo, mil beijocas
tica
Quando eu trabalhava em Lisboa e morava fora também estava habituada a esse tormento... Agora é mais simples, já não preciso de fazer tantos quilómetros. Mas sou como tu: quando estou no carro aproveito para pensar, para organizar e para fazer alguns telefonemas pendentes (com auricular, claro!). Afinal, temos de tornar todos os minutos proveitosos! ;)
Beijocas grandes!
Momentos que são nossos não é?????há que restabelizar o tempo. Linda não estou sensivel estou apaixonada!!!!!!!!beijocas de bom fim de semana agora com o sol por companhia
Já sei, ele disse nim!! mt difícil mas possível…., diz que tenho que pensar durante uns dias...e eu n tenho feito outra coisa......
beijinhos e bfs :O)
Vim espreitar o teu cantinho e dizer-te que já não há amoras como antigamente...apanhadas do monte, com pó e sem lavar eram uma delícia, muito doces e pretas.
Singelas...e puras....
Bjs
quero novidades....beijos
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