Este fim de semana vi um filme que me tocou profundamente. O filme português "Alice" de Marco Martins e que chegou recentemente ao mercado de aluguer de filmes.
O filme conta a obstinação de um pai à procura de uma filha de 4 anos, que despareceu à 193 dias. Todos os dias este pai perfaz todos os passos do dia do desaparecimento da filha num ritual obsessivo que o ajuda a manter viva a esperança de a voltar a encontrar. Um filme que mostra a angústia e o sofrimento fazendo pouco uso da palavra, como se esta se tivesse esgotado pela dor e recorrendo a imagens que de tão expressivas, nos transmitem o peso da ausência em toda a sua amplitude, tendo como pano de fundo uma Lisboa fria e sem cor. A cena final do filme é o derradeiro passo para as lágrimas transbordarem. Muito bonito e merecedor de prémios!
Bom mas como já ando suficientemente emotiva por estes dias tentei contrabalançar o peso do filme anterior pela leveza de uma bela gargalhada e assisti à estreia do programa dos "Gato Fedorento". Confesso que me desiludi. O Programa está aquém do seu verdadeiro talento. Para mim aqueles gatos querem-se verdadeiramente fedorentos, sem grandes produções, sem recurso à piada fácil e à imitação, sem necessidade de figurantes. O mais simples possível com os textos a valerem por si só.
Feito o balanço, foram mais lágrimas que gargalhadas mas tentarei equilibrar noutro dia.
O filme conta a obstinação de um pai à procura de uma filha de 4 anos, que despareceu à 193 dias. Todos os dias este pai perfaz todos os passos do dia do desaparecimento da filha num ritual obsessivo que o ajuda a manter viva a esperança de a voltar a encontrar. Um filme que mostra a angústia e o sofrimento fazendo pouco uso da palavra, como se esta se tivesse esgotado pela dor e recorrendo a imagens que de tão expressivas, nos transmitem o peso da ausência em toda a sua amplitude, tendo como pano de fundo uma Lisboa fria e sem cor. A cena final do filme é o derradeiro passo para as lágrimas transbordarem. Muito bonito e merecedor de prémios!
Bom mas como já ando suficientemente emotiva por estes dias tentei contrabalançar o peso do filme anterior pela leveza de uma bela gargalhada e assisti à estreia do programa dos "Gato Fedorento". Confesso que me desiludi. O Programa está aquém do seu verdadeiro talento. Para mim aqueles gatos querem-se verdadeiramente fedorentos, sem grandes produções, sem recurso à piada fácil e à imitação, sem necessidade de figurantes. O mais simples possível com os textos a valerem por si só.
Feito o balanço, foram mais lágrimas que gargalhadas mas tentarei equilibrar noutro dia.
2 comentários:
Linda vou dizer-te o seguinte: Idade do gelo II anima qualquer um. Acho que esse filme português deve ser muito bom, mas neste momento se visse algo desse genero dava para ganhar uma depressão de meses...é melhor não mas fico com o nome e com a sugestão para mais tarde
um beijo enorme
beijos enormes, força.
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