Fui desafiada por uma "blogoamiga" que gosto muito de ler e por essa razão não poderia deixar de alinhar no desafio. Digamos que o desafio não é fácil, mas também se o fosse não seria um verdadeiro desafio.
Falar de felicidade pode revelar-se algo complicado. Explicar algo tão subjectivo requer palavras sábias e pensamentos complexos traduzidos em palavras simples.
No entanto, não querendo ser acusada de batota não pude deixar de recorrer a um post meu colocado há uns longos meses e que era precisamente dedicado a este tema.
Ao relê-lo constatei que faço minhas palavras de hoje as minhas palavras de outrora. Para mim a felicidade passa por uma questão atitudinal que requer a nossa actuação sobre a vida e não a mera receptividade de acontecimentos que a vida nos impõe. Há quem tenha tudo e seja eternamente infeliz, há quem tenha pouco e exponencie a felicidade no pouco que tem. Se fizer depender a felicidade da satisfação de algo, a felicidade será sempre fugaz pois o ser humano é insatisfeito por natureza. A felicidade poderá, por isso, ser uma opção, uma atitude que importa ser trabalhada.
No entanto, acho também que a felicidade se baseia na presença de dois elementos básicos
- Na possibilidade de fazer escolhas ou seja no grau de liberdade que se tem para agir pois considero que quem se vê impossibilitado de usufruir deste direito, está amputado na sua capacidade de ser feliz;
- Na presença de laços de afecto, ou seja do tão falado, aclamado, desejado, amor. Este é o motor da felicidade, aquele que ainda que não parecendo, alimenta todas as felicidades, mesmo as mais envergonhadas. Não acredito numa vida feliz sem afectos.
Poder-se-ia dizer tanta outra coisa sobre este tema tão vasto mas fico-me por aqui. Sei que faz parte do desafio eleger os desafiados mas eu farei essa eleição numa base voluntária ou seja, quem quiser responder ao desafio faça o favor de deitar para a blogosfera aquilo que lhe convier acerca do assunto. Nunca é de mais falar acerca do que nos move.